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PONTOS PRINCIPAIS
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A asma é uma doença pulmonar de longa duração (crônica). Ela provoca tosse, respiração difícil e falta de ar.
A asma induzida por aspirina é a asma desencadeada por tomar aspirina ou outros AINEs. A aspirina, o ibuprofeno e o naproxeno são medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Este tipo de asma não é comum em crianças.
Os sintomas da asma são causados por dois problemas diferentes nas vias respiratórias.
Se o seu filho tem asma, os sintomas geralmente se manifestam depois que ele é exposto a um gatilho. Os gatilhos da asma incluem:
Os primeiros sintomas da asma induzida por aspirina podem incluir espirros, nariz escorrendo ou entupido, vermelhidão e calor no rosto. Os sintomas começam 1 a 3 horas após tomar a aspirina ou os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Os ataques de asmas desencadeados por aspirinas e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem apresentar riscos à vida. Em muitos casos, as pessoas com asma induzida por aspirina também têm pólipos nasais (crescimentos na cavidade óssea e mucosa do nariz), doença sinusal de longo prazo e perda do olfato.
A princípio as crianças com asma podem não ser sensíveis à aspirina. Eles podem ter tomado aspirina ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) no passado sem quaisquer efeitos colaterais. Os sintomas podem não começar até a idade adulta.
Não existem exames de sangue ou pele que diagnosticarão a alergia à aspirina ou aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). O profissional da área de saúde do seu filho fará perguntas sobre:
O profissional da área de saúde pode encaminhar seu filho a um especialista em alergias para ver se ele tem outras alergias.
Se o seu filho for diagnosticado com asma induzida por aspirina, ele não deverá ingerir produtos que contenham aspirina.
Em geral, a asma induzida por aspirina é gerenciada da mesma maneira que os outros tipos de asma. Três tipos de medicamentos são usados para controlar a asma:
Algumas crianças podem ser tratadas com um tipo de terapia chamada de dessensibilização de aspirina. Nesse tipo de terapia, a criança começa tomando uma dose muito pequena de aspirina em um ambiente médico, no qual há atendimento de emergência disponível. A dose é cuidadosamente e gradualmente aumentada até que uma dose normal possa ser administrada sem causar sintomas. À medida que a dose é aumentada, existe a possibilidade de um ataque repentino de asma. O processo deve ser supervisionado por um profissional da área de saúde com experiência. Quando a criança for capaz de tomar uma dose normal de aspirina sem ter sintomas, ela continuará a tomar a dose todos os dias. Fazendo isso, os sintomas da criança diminuirão com o tempo. Isso pode reduzir a necessidade de usar medicamentos contra a asma e melhorar o controle da asma.
É uma boa ideia que a criança use alguma forma de identificação (como um bracelete de alerta médico), informando que ela tem asma induzida por aspirina. Se a criança precisar de atendimento de emergência, cirurgia ou exames de laboratório, isso ajudará o profissional da área de saúde a saber como tratá-la.
A asma induzida por aspirina pode ser evitada. Evite produtos que contenham aspirina. Certifique-se de ler os rótulos. Existem diversos medicamentos que contêm aspirina ou outros AINEs.
Não dê aspirina para crianças com 18 anos ou menos, a menos que seu profissional da área de saúde tenha solicitado. Isso visa evitar os riscos da síndrome de Reye (uma doença que provoca a inflamação do cérebro e do fígado).
Se o seu filho tem asma, use medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como o ibuprofeno, sempre com cautela. Se o seu filho tem asma e pólipos nasais, não use medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) sem aprovação do profissional da área de saúde do seu filho.
Em casos raros, o acetaminofeno também pode desencadear um ataque de asma. As reações são geralmente menos intensas do que as reações à aspirina ou outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). O acetaminofeno é o medicamento utilizado mais frequentemente para aliviar as dores a reduzir a febre em pessoas que não podem tomar aspirina e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).